Reajustes nas contribuições ao Instituto dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg)
Por Ariane Bueno da Silva
03 de Dezembro de 2024 às 10:25
REAJUSTE - O projeto do Governo de Minas que prevê reajustes nas contribuições ao Instituto dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) está em fase decisiva na Assembleia Legislativa (ALMG). A proposta aumenta os valores pagos pelos servidores para ampliar a arrecadação e melhorar os serviços de saúde oferecidos pelo instituto, mas enfrenta resistência significativa de parlamentares e sindicatos.
Entre as mudanças propostas estão:
• Aumento da contribuição mínima de R$ 33,02 para R$ 60; • Reajuste do teto de R$ 275,15 para R$ 500; • Criação de uma alíquota extra de 1,2% para servidores com mais de 59 anos; • Fim da isenção de dependentes menores de 21 anos.
A medida também autoriza a venda de imóveis do Ipsemg, com a previsão de arrecadar R$ 740 milhões, que seriam direcionados à saúde (40%) e à previdência social (60%).
Deputados de oposição e sindicatos alertam que as mudanças prejudicam servidores de baixa renda, aposentados e idosos, além de não garantirem melhorias efetivas nos serviços. Propostas como escalonamento de reajustes e exclusão da taxa para maiores de 59 anos estão sendo discutidas. A venda de imóveis também é alvo de críticas.
O governo argumenta que o projeto é essencial para sanar problemas estruturais do Ipsemg e está aberto a ajustes no texto. Apesar disso, a oposição promete estratégias de obstrução, o que pode adiar a votação final.
A proposta, que foi aprovada em primeiro turno na ALMG, está sendo analisada por comissões e deve voltar ao Plenário em breve.
Fonte: G1 Imagem: Willian Dias
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